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Laboratórios de pesquisa do 5º andar do Instituto de Química da UFBA são entregues reformados

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Um misto de felicidade e vitória marcou na quinta-feira, 6, a inauguração das obras de reforma e reestruturação do 5º andar do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia, nove anos depois do incêndio que destruiu completamente os laboratórios de pesquisa situados no pavimento. 

A partir de agora, os vários projetos dos grupos de pesquisa na área da química orgânica poderão ter suas atividades desenvolvidas nos 18 laboratórios e 20 gabinetes para professores que foram totalmente reformados, mobiliados e equipados ao longo do espaço de 1,2 mil metros quadrados que, juntamente com todo o prédio, teve renovado todo esgotamento sanitário e cabeamento elétrico, informou o diretor da Unidade, professor Dirceu Martins.

Além da recuperação dos sistemas elétrico e hidráulico, houve incrementos na climatização e no sistema de segurança para combate a incêndios, informou o professor Fábio Velame, à frente da Superintendência de Meio Ambiente e infraestrutura (SUMAI/UFBA). Entre os cuidados da obra que durou três anos e custou cerca de R$ 800 mil, de acordo com Velame, “houve o erguimento de paredes em substituição às antigas divisórias que favorecia o alastramento das chamas”, pontuou Martins.

Por atender aos detalhes dos projetos que foram discutidos colaborativamente com a participação de vários docentes e pesquisadores, a obra finalizada, despertou uma “alegria guerreira” na comunidade universitária, segundo a percepção do vice-reitor, Paulo Miguez.  Ele engrandeceu a importância das pesquisas realizadas no Instituto de Química, pois atendem a demandas da sociedade por respostas a partir do conhecimento e de estudos científicos realizados pelos cientistas do IQ.

A ex-reitora Doral Leal Rosa lembrou que, a partir de agora, os novos ambientes poderão dar conta das atividades realizadas na pós-graduação, diferentemente da estrutura anterior, cujo enfoque era centrado no ensino de graduação. Miguez destacou que esse é o papel da universidade pública e gratuita: prover soluções para a transformação da vida social. Por isso, o professor lamentou os recentes ataques orçamentários e à autonomia de várias universidades públicas no país.

A luta por captação de recursos e aprovação de projetos, ao longo de nove anos, foi lembrada emotivamente pela ex-diretora da casa, Maria de Lourdes Trino, que vivenciou todos os momentos, comemorou feliz a readaptação dos laboratórios. O atual diretor, Dirceu Martins, acentuou que só foi possível vencer todas as batalhas para a reconstrução porque houve solidariedade da comunidade UFBA, pois, muitos “arregaçaram as mangas” para trabalhar e diversas unidades, como os institutos de Biologia e Geociências e a Faculdade de Farmácia abrigaram as pesquisas de química que ficaram sem espaço.

Além da recuperação dos sistemas elétrico e hidráulico, houve incrementos na climatização e no sistema de segurança para combate a incêndios, informou o professor Fábio Velame, à frente da Superintendência de Meio Ambiente e infraestrutura (SUMAI/UFBA). Entre os cuidados, da obra que durou três anos e custou cerca de R$ 800 mil, de acordo com Velame, “houve o erguimento de paredes em substituição às antigas divisórias que favorecia o alastramento das chamas”, pontuou Martins, diretor do IQUFBA.

A luta por captação de recursos e aprovação de projetos, ao longo de nove anos, foi lembrada emotivamente pela ex-diretora da casa, Maria de Lourdes Trino, que vivenciou todos os momentos, comemorou feliz a readaptação dos laboratórios. O atual diretor, Dirceu Martins, acentuou que só possível vencer todas as batalhas para a reconstrução porque houve solidariedade da comunidade UFBA. Muitos “Arregaçaram as mangas” para trabalhar e diversas unidades, como os institutos de Biologia e Geociências e a Faculdade de Farmácia, abrigaram as pesquisas de química que ficaram sem espaço.

Além do andar reformado que foi entregue, Fábio Velame sinalizou que mais obras serão finalizadas como os anexos dos institutos de Química e Física.  Ele acrescentou que já estão em andamento as discussões sobre os projetos de acessibilidade dos edifícios e layout adequado para os grupos de pesquisa, que poderão ser finalizados com recursos da ordem de R$ 8,9 milhões da UFBA que estão na iminência de serem liberados para uso pelo Tribunal de Contas da União.  O evento contou com as presenças do vice-reitor da UFBA, Paulo Miguez; da ex-reitora, Dora Leal; do diretor do Instituto de Química, Dirceu Martins, da ex-diretora Maria de Lourdes Trino, de diretores de diversas unidades, membros da administração central, estudantes, professores e servidores técnico-administrativos da UFBA.