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Olimpíada Baiana de Química premia estudantes que se destacaram em 2018

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A Solenidade de Premiação da Olimpíada Baiana de Química (OBAQ) 2018 será realizada nesta quinta-feira (25/10), as 19 horas, no salão nobre da Reitoria da UFBA. Evento integrante do Programa Nacional Olimpíadas de Química, a OBAQ é uma realização da Associação Brasileira de Química, em parceria com o Instituto de Química da UFBA e tem como objetivos, estimular o ensino, o estudo e a pesquisa no campo da Química; incentivar, através do ensino de química, o entrosamento entre professores da Universidade e professores e estudantes das escolas de ensino médio e tecnológico; e descobrir jovens com talento e aptidões para o estudo da química.

Os estudantes que se destacaram nas diversas categorias receberão medalhas – ouro, prata, bronze, menção honrosa e alunos destaque de escolas públicas – e certificados. As escolas que mais se destacaram, tanto da rede particular quanto da rede pública estadual e federal, também receberão certificado. Os alunos aprovados nesta edição poderão participar, em 2019, das Olimpíadas Norte-Nordeste de Química e Brasileira de Química.

Participaram da Olimpíada, alunos do ensino médio e tecnológico, até o terceiro ano, regularmente matriculados em escolas públicas e particulares do Estado da Bahia. Em 2018, a Fase I, realizada nas escolas, teve a participação de cerca de 30 mil alunos. As provas foram aplicadas, simultaneamente, em 69 municípios. Dos 5.236 estudantes (65% da rede pública), inscritos, 1.274 lograram aprovação na Fase II. Finalmente, 235 conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze e menção honrosa. 25 estudantes de escolas da rede pública foram destaque.

Nesta edição, foi instituído o Prêmio “Professora Nair da França e Araújo”, para as estudantes mais bem classificadas na OBAQ 2018, visando estimular a participação de mulheres na área de química. Duas alunas destaque receberão o prêmio.  Na próxima edição, a premiação também abrangerá, alunos e alunas de comunidades indígenas e quilombolas.

Nair da França e Araújo foi a primeira química da Bahia, graduando-se em 1954. No ano seguinte, formou em Licenciatura em Química e ingressou no magistério superior de Química da Universidade da Bahia, tornando-se também a primeira professora deste curso. Pioneira, não só na Química Orgânica, mas na ciência baiana, Nair da França e Araújo coordenou um grande laboratório na Universidade e orientou inúmeros estudantes, contribuindo na formação de muitos professores do Instituto de Química da UFBA.