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UFBA sobe três posições e permanece entre as melhores da América Latina, segundo ranking THE

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Pelo terceiro ano seguido, a UFBA se mantém no grupo das universidades latino-americanas mais bem posicionadas do ranking britânico Times Higher Education Latin America (THE). Na edição 2020, divulgada nesta semana, a Universidade aparece na 28ª posição, três a mais em relação ao ano passado.
 
O coordenador de avaliação da Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (SUPAD), professor Jorge Sales, acredita que a ampliação do número de citações de trabalhos realizados na UFBA foi um dos principais fatores responsáveis pela escalada de três posições. No mesmo ranking, a UFBA encontra-se na 17ª posição entre as universidades brasileiras – em 2019, ocupou o 18º lugar; em 2018, o 14º. No Nordeste, a UFBA voltou a aparecer na primeira posição, após ter ficado em terceiro no ano passado.
 
A edição 2020 do ranking faz referência aos dados coletados em 2018. O tempo de dois anos entre a coleta de dados e a publicação é positivo, afirma Jorge Sales, pois permite a realização de acréscimos e correções, já que é comum, no meio editorial acadêmico, um lapso de alguns meses entre aprovação e publicação.
 
O THE Latin America avaliou 166 instituições levando em consideração cinco aspectos: citações em periódicos científicos indexados; retorno à indústria; pesquisa; ensino; e internacionalização. Oscilações entre um ano e outro são comuns e não devem ser motivo nem de celebração excessiva, nem de alarde negativo, pondera Jorge Sales. Ele observa ainda que, embora ajudem a ratificar, perante a opinião pública, a qualidade das universidades brasileiras, em especial as do sistema público federal de educação superior, mesmo os rankings mais respeitados, como o THE, não devem servir como medida de comparação ou competição entre as instituições, tampouco devem embasar políticas públicas.
 
“Políticas públicas devem se basear em indicadores oficiais, em adequação às especificidades de cada universidade”, afirma Jorge Sales. Além dos dados do Ministério da Educação, a UFBA tem procurado avançar na criação de indicadores próprios de desempenho, que permitam a comparação da Universidade consigo mesma, acompanhando e avaliando dados sobre ensino, pesquisa e extensão ao longo dos anos.